Saiba como ter sucesso com investimentos de curto e longo prazo

Bruno Zago

25 abril 2018 - 19:15 | Atualizado em 29 março 2023 - 17:35

Pessoa com trajes sociais tocando imagem projetada de gráfico ascendente

Antes de se decidir sobre qual é o investimento ideal, é preciso projetar os ganhos esperados a curto ou longo prazo. Isso é importante para que você não se frustre criando expectativas imediatistas com investimentos que precisarão naturalmente de anos para dar retorno.

Pensando nesse dilema do investidor, neste post, vamos mostrar quais são as diferenças básicas entre investimentos de curto e longo prazo, dando dicas sobre como melhorar seus ganhos e suas escolhas na hora de investir. Acompanhe!

Diferenças entre investimentos de curto e longo prazo

A diferença entre as duas modalidades está basicamente na quantidade de tempo em que o seu dinheiro ficará investido até gerar algum retorno.

Curto prazo

A curto prazo, o retorno (montante com valor agregado) costuma ser esperado para um período de, no máximo, um ano.

A ideia de investimento a curto prazo está intimamente ligada às operações na bolsa. Já ouviu falar em day trade? Trata-se de uma modalidade de investimento a curtíssimo prazo: com lances iniciados e encerrados no mesmo dia na Bolsa de Valores.

Day trade é uma oportunidade de se obter ganhos rápidos. Entretanto, os riscos tendem a ser altos para um trader inexperiente, que desconheça os critérios de entrada e saída, como o ajuste dos stops, por exemplo, que servem para limitar perdas.

Para quem quer correr menos riscos, outras opções à curto prazo poderiam ser o CDB, LCI e Tesouro Selic.

Certificado de Depósito Bancário (CDB), é, a grosso modo, um empréstimo que o investidor faz ao banco para receber uma remuneração em contrapartida, mas como as taxas são bastante altas, a rentabilidade fica um pouco comprometida.

Já com o Tesouro Selic, você empresta o seu dinheiro ao Governo e recebe com juros. No site do Tesouro Nacional, encontram-se mais informações sobre esse investimento.

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) oferecem menor risco e boa rentabilidade. Nessa modalidade, o investidor, pessoa física, não precisa declarar seus investimentos no Imposto de Renda.

Tanto CDB quanto LCI oferecem juros mais vantajosos do que os de uma poupança.

Longo prazo

Os valores investidos a longo prazo costumam vir de reservas ou poupanças do investidor. Como baixíssima liquidez, é um dinheiro em que não se espera mexer tão cedo.

Investimentos bancários a longo prazo têm carência contratual, mas  oferecem a opção de venda da titularidade, caso você precise do retorno antes desse do cumprimento desse prazo.

O investimento estará segurado pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que protegerá uma parcela de até R$ 250.000,00 do capital aplicado em caso de falência da instituição bancária.

Mudanças na conjuntura política e econômica do país também podem afetar investimentos a longo prazo.  Tudo depende da taxa SELIC, que define os juros da economia brasileira e que varia de acordo com critérios político-econômicos. Em 2017, ela estava em 7%, para esse ano, no entanto, espera-se uma baixa.

Já os Investimentos em fundos de previdência privada precisam ser estudados com cautela: apesar das vantagens tributárias, as taxas de administração e de carregamento costumam ser altas, comprometendo a rentabilidade.

Qual é a maneira ideal de aplicar o dinheiro

Antes de tudo, é preciso saber sobre a liquidez do investimento e definir um prazo médio para seu dinheiro ficar aplicado.

Investimentos a longo prazo têm menor liquidez e menor rentabilidade. Mas, em contrapartida, apresentam menores riscos para o investidor.

Investimentos a curto prazo, como CDB’s, por exemplo, têm liquidez imediata. Muitos CDB’s não têm carência mínima e podem ser resgatados online, e apresentam boa rentabilidade.

O ideal é investir de forma diversificada, a curto e longo prazo, sempre pensando em diminuir os riscos. De toda forma, o balanço ideal entre investimentos a curto e longo prazo depende do perfil do investidor e de seus objetivos.

E então leitor, gostou dessas informações fresquinhas sobre investimentos curto e longo prazo? Comente aqui o que você achou dessas dicas e dê a sua opinião.

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