Principais pontos no mapeamento de riscos durante um projeto de TI

Rogério Marques

02 maio 2016 - 15:24 | Atualizado em 29 março 2023 - 17:43

Ilustração de tela de computador e outros materiais de escritório ao lado

Com os avanços e com todo arsenal de recursos tecnológicos disponíveis, o investimento em projetos de infraestrutura de TI é necessário em todos os segmentos do mercado. Um projeto de TI de qualidade, que seja capaz de levantar todos os recursos que a empresa demanda é importantíssimo.

Mas como fazer para realizar um projeto de qualidade? Por onde devo começar? Como realizar o mapeamento de riscos e como mitigá-los antes mesmo que eles aconteçam? Estas são algumas das questões que levantamos e vamos compartilhar neste post. Vamos lá?

Conheça a sua casa

Um pré-requisito importante para o mapeamento de riscos é conhecer a fundo o ambiente e as demandas dentro do projeto de TI. O levantamento dos softwares, estações de trabalho, servidores e processos são a base do conhecimento do ambiente de trabalho como um todo. Sem isso, não é possível dimensionar o que vai ser necessário para implantar o projeto e muito menos a quais riscos ele estará exposto.

A identificação dos equipamentos, dimensionamento da quantidade de usuários e o perfil de cada um deles é importante para que, futuramente, o suporte seja mais específico e ágil. Outro ponto importante é o posicionamento de roteadores, hotspots de rede sem fio e fontes de energia. Com eles em mãos, pode-se reduzir a quantidade de cabos, aumentar a disponibilidade da rede Wi-Fi e disponibilizar no-breaks para manter a infraestrutura básica sempre disponível.

Tenha sempre um “Ás” na manga

Depois de levantados os processos e mapeados os riscos, é hora de criar um mecanismo de gerenciamento. É risco achar que tudo é estático e pode ser mapeado no início do projeto — lembre-se de que riscos são dinâmicos. A cada novo movimento, uma série deles nasce e é preciso estar atento a isso para que o seu projeto não falhe. Um plano de contingência é sempre uma boa escolha para reduzi-los significativamente, possibilitando trabalhar com mais segurança e tranquilidade.

Alinhamento das expectativas

Não importa a tecnologia, o esforço e toda a boa vontade da equipe que vai executar o projeto. Por melhor e mais tecnológico que ele seja, se não atende às expectativas dos principais interessados, todo investimento pode ter sido em vão. Tenha cuidado ao tentar atingir expectativas pessoais e ignorar o que pensam os gestores da empresa — mas nem por isso deve-se fazer apenas o básico. Valide cada ideia e proposta da equipe de implantação, revise as soluções que devem ser cobertas pelo projeto de TI e execute-as prioritariamente.

É importante lembrar que o mapeamento de riscos deve contemplar a necessidade da implantação de recursos fora do escopo proposto. Afinal, o custo sempre é um fator de risco, mas nunca abra mão da qualidade, claro!

Implantação

Processos definidos, projeto aprovado e equipe pronta: é hora de começar a implantação. Agora, todo cuidado é pouco, pois o momento da execução é quando ocorre a maioria das falhas.

O gestor do projeto de TI deve ser protagonista neste momento. Um projeto bem planejado dá liberdade ao gerente de projetos para monitorar os processos e realizar o mapeamento de riscos contínuo e a garantia de sucesso depende da adesão dos colaboradores ao projeto inicial. Mantenha os planos, repasse os passos e processos rotineiramente e colha os frutos de uma boa implantação.

O que achou do nosso post? Comente e deixe-nos saber a sua opinião e as suas experiências sobre o assunto!

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