7 sinais que a arquitetura de TI da sua empresa possui erros
Por Rogério Marques
24 junho 2019 - 09:00 | Atualizado em 29 março 2023 - 17:29
Em um cenário de transformação digital, as empresas precisam contar com uma estrutura de tecnologia da informação para que possam operar com excelência. Por isso, o gerenciamento dessa infraestrutura precisa ser feita de maneira eficiente para estar alinhado com as necessidades do negócio.
Para suprir essa necessidade, a arquitetura de TI existe para criar um mapa dos elementos de tecnologia da empresa e melhor aproveitá-los. Essa área é responsável por projetar e implementar as soluções de acordo com seu planejamento, utilizando toda a gama de sistemas, serviços e produtos disponíveis.
No entanto, mesmo com essa solução construída e colocada em prática, é preciso avaliar com frequência a sua eficácia. Neste artigo, listamos 7 sinais que mostram que a arquitetura de TI da sua empresa possui erros e precisa ser repensada. Confira:
1. Redigitação manual de códigos
Essa é mais óbvia característica que mostra que a arquitetura de TI precisa ser repensada. Se é preciso pessoal para fazer a redigitação manual dos códigos das soluções, agindo como mecanismo de interface que busca conectar aplicações, é sinal de que além de incompatíveis estão integrando dados inconsistentes. Isso gera um custo financeiro para o empresa e acaba impactando na criação de valor do negócio.
2. Muitas Soluções pontuais
Se a sua empresa precisa criar constantemente soluções pontuais para resolver problemas específicos, logo sua equipe terá que utilizar muitas aplicações diferentes para realizar seu trabalho. Isso impacta também no suporte a plataformas e a necessidade de redigitação manual frequentemente. Além disso, dificultam a integração de novos colaboradores e aumentam os custos.
3. Utilização de aplicações redundantes
Cada aplicativo utilizado pelo negócio dessa prover soluções necessárias. No entanto, se sua empresa conta com soluções que possui funções iguais, semelhantes ou que são usadas por equipes diferentes, é um desperdício de recursos em licença de softwares, além de gera retrabalho para lidar com o mesmo conjunto de demandas.
4. Dados redundantes
Diversos aplicativos podem precisar das mesmas informações para atuarem. Será que não entrem no item anterior de aplicações redundantes? Para oferecer esses mesmos dados para diferentes soluções, é preciso mais espaço de armazenamento e mais sincronização. Pode ser necessário até sincronizar bancos de dados separados. Isso cria a necessidade de codificação manual novamente e impacta diretamente nos negócios pela dificuldade de mandar essas sincronizações e o risco de apresentar respostas divergentes.
5. Muitas interfaces
Se a arquitetura de TI da sua empresa decide manter dados redundantes e continuar a sincronizá-los, é preciso criar novas interfaces para gerirem essas informações. Quanto mais sistemas e bancos tiver, mais interfaces devem ser criadas. Com esse acúmulo, mais tempo será gasto para gerenciá-las, limitando seus recursos e tempo para novas funcionalidades. Assim, todo esse gerenciamento fica sobrecarregado.
6. Uso de tecnologia obsoleta
Se o seus sistemas são baseados em sistemas operacionais, linguagens e servidores obsoletos, os gastos para manter o seu funcionamento é muito maior. Além disso, é um grande problema para as equipes de segurança que precisam um monitoramento constante e também prejudica a sincronização com recursos mais novos. Quanto mais obsoleta a tecnologia, mais difícil é manter e interagir com novos sistemas e equipamentos.
7. Documentação de erros
Toda vez que um problema ou erro é encontrado, ele deve ser documentado. Essa função realmente importante para mostrar as dificuldades e o que precisa ser resolvido. No entanto, se o seu negócio possui em grande volume de arquivos ou documentos como esse parados, significa que os problemas são muito maiores do que se imagina e as correções e modificações necessárias em toda a arquitetura não estão sendo feitas.
Formado em Engenharia Mecatrônica pela Universidade Federal de Uberlândia, com MBA em Gestão Estratégica e Financeira, Rogério Marques atua há mais de 5 anos com soluções de tecnologia para o mercado financeiro e investimentos. Atualmente é Chief Technology Officer (CTO) na Cedro Technologies.
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